sábado, 29 de setembro de 2012

O Ponto Negro

Certo dia, um professor chegou na sala de aula e disse aos alunos para se prepararem para uma prova relâmpago.
Todos acertaram sua filas, aguardando assustados com o teste que viria.
O professor foi entregando a folha da prova com a parte do texto virada para baixo, como era de costume.
Depois que todos receberam, pediu que desvirassem a folha.

Para surpresa de todos, não havia uma só pergunta ou texto, apenas um ponto negro no meio da folha.
O professor analisando a expressão de surpresa que todos faziam, disse o seguinte:
- Agora vocês vão escrever um texto sobre o que estão vendo.
Todos os alunos confusos começaram a difícil e inexplicável tarefa.
Terminado o tempo, o mestre recolheu as folhas e colocou-se na frente da turma e começou  a ler as redações em voz alta.
Todas sem exceção, definiram o ponto negro, tentando dar explicações por sua presença no centro da folha.
Terminada a leitura, a sala em silêncio, o professor então explicou:
- Esse teste não será para nota, apenas serve de lição para todos nós.
Ninguém na sala falou sobre a folha em branco. Todos centralizaram suas atenções no ponto negro.
Assim acontece em nossas vidas!
Temos uma folha em branco inteira para observar e aproveitar, mas sempre nos centralizamos nos pontos negros.
A vida é um presente de Deus dado a cada um de nós com extremo carinho e cuidado.
Temos uma folha em branco de motivos para comemorar sempre.
A natureza se renova com os amigos que se fazem presente, o emprego que nos dá sustento, os milagres que diariamente presenciamos.
No entanto, insistimos em olhar apenas para o ponto negro.
O problema de saúde que nos preocupa, a falta de dinheiro, o relacionamento difícil com um familiar, a decepção com um amigo.
Os pontos negros são mínimos em comparação com tudo aquilo que temos diariamente, mas são eles que povoam nossa mente.
Tire os olhos dos pontos negros de sua vida, aproveite cada benção, cada momento que o Criador te deu!

Tranquilize-se e se permita ser FELIZ.

sábado, 22 de setembro de 2012

Sofismas




Preocupa-me ver as pessoas não perceberem que contribuem com aquilo que desprezam. Explico...

Vários foram os locais onde vi pessoas do bem postando e compartilhando uma frase que é um verdadeiro sofisma, a qual diz, em suma, que serão gentis com quem se relaciona com elas se estas forem gentis primeiro. Essa afirmação PARECE dizer que se retribuirá um bom (gentil) comportamento com outro bom comportamento, o que seria, APARENTEMENTE, um estímulo ao relacionamento educado e saudável.

Mas sou altamente crítica quando a mim mesma e tendo opiniões formadas divergentes de muitos, possuo coragem de dizer publicamente que não é assim.

Quando conheci o Cristo, uma das primeiras coisas que consegui absorver foi que não se faz ao outro o que não gostaríamos que nos fizessem. Jesus nunca disse em complemento "mas se teu irmão for agressivo, seja igualmente e ele aprenderá". Vejo que atitudes do estilo "te trato como me tratas" somente estimulam a indiferença, o desrespeito, a vingança, o desamor, a desconfiança, provocando um círculo vicioso sem fim.
Por isso afirmo que ser gentil somente com quem é gentil conosco, ainda que não tenhamos preconceito algum contra eles, é agir contra os preceitos cristãos. Entendo que gentileza é uma VIRTUDE que nasce na alma e é usada sem restrições ou motivações externas, ela existe porque é certo tratar bem o nosso próximo, ainda que ele seja bruto no trato, desagradável no falar, rústico em seus pensamentos, agressivo em sua forma de ser.

Sem dúvida não é fácil, ainda, para quem carrega imperfeições fundadas no orgulho, característica da maioria dos indivíduos na humanidade, "engolir em seco" a má educação alheia. Mas enquanto nos permitirmos ser algo que achamos ruim porque o outro nos impõe isso, ou melhor, enquanto nos permitirmos dar apenas em retribuição, nunca sendo os primeiros a exemplificar, não conseguiremos possuir as virtudes que almejamos, a evolução que buscamos, a paz que lutamos por merecer e ver florescer no mundo.

Quanto aos outros, que sejam como são.
Quanto a mim, serei o que concluí que é certo ser.
Isso significa ser uma pessoa boa sem que ninguém precise sê-lo antes de mim.
É para aprender a aplicar isso que estou viva...

By Vania Mugnato de Vasconcelos
Fonte: http://espiritismoumbanda.blogspot.com.br/search?updated-min=2012-01-01T00:00:00-04:00&updated-max=2013-01-01T00:00:00-04:00&max-results=1

sábado, 15 de setembro de 2012

Culpado ou Inocente


Conta uma antiga lenda que na Idade Média um homem muito religioso foi injustamente acusado de ter assassinado uma mulher.
Na verdade, o autor do crime era pessoa influente do reino e, por isso, desde o primeiro momento se procurou um “bode expiatório” para acobertar o verdadeiro assassino. O homem foi levado a julgamento, já temendo o resultado: a forca.
Ele sabia que tudo iria ser feito para condená-lo e que teria poucas chances de sair vivo desta história. O juiz, que também foi comprado para levar o pobre homem à morte, simulou um julgamento justo, fazendo uma proposta ao acusado para que este provasse sua inocência.
- Sou de uma profunda religiosidade e por isso vou deixar sua sorte nas mãos do Senhor: vou escrever num pedaço de papel a palavra INOCENTE e no outro pedaço a palavra CULPADO. Você sorteará um dos papéis e aquele que sair será o veredicto. O Senhor decidirá seu destino – determinou o juiz.
Sem que o acusado percebesse, o juiz preparou os dois papéis, mas em ambos escreveu CULPADO de maneira que, naquele instante, não existia nenhuma chance de o acusado se livrar da forca. Não havia alternativas para o pobre homem.
O juiz colocou os dois papéis em uma mesa e mandou o acusado escolher um.
O homem pensou alguns segundos e, pressentindo a “vibração”, aproximou-se confiante da mesa, pegou um dos papéis e rapidamente colocou na boca e engoliu.
Os presentes ao julgamento reagiram surpresos e indignados com a atitude do homem.
- Mas o que você fez? E agora? Como vamos saber o seu veredicto?
- É muito fácil. – respondeu o homem – Basta olhar o outro pedaço que sobrou e saberemos que acabei engolindo o contrário. Imediatamente o homem foi liberado.


MORAL DA HISTORIA: Por mais difícil que seja uma situação, não deixe de acreditar até o último momento. Saiba que, para qualquer problema, há sempre uma saída. Não desista, não entregue os pontos, não se deixe derrotar. Vá em frente apesar de tudo e de todos, creia que pode conseguir.


Fonte: www.josiasmoura.com