segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Coração de Exú

Olá queridos irmãos!
É verdade, estávamos a um tempinho sem escrever aqui no nosso blog. Pedimos desculpas, e com elas voltaremos a postar para vocês!
Antes de tudo, agradecemos por estarem ao nosso lado, prestigiando e confiando em nosso terreiro, que só existe porque vocês aqui estão!

Para reiniciar com a tranquilidade e a calma que tanto necessitamos no nosso dia a dia tumultuado e cheio de tarefas, vamos postar um poema para cada entidade.
Vamos começar com Exu hoje e semana que vem Pomba Gira, porque no dia 05 de setembro é a sessão deles.
Beijo no coração de todos e muita luz e paz!


Coração de Exu é coração grande, forte e livre
Que bate sem parar, seguindo o ritmo da Vida
Universal, e do Som Primordial
De Eternidade a Eternidade;

Coração de Exu é coroado,
de lágrimas e sorrisos
Silêncios e amplidões inesperados e 
insuspeitos;
É coberto por feridas e cicatrizes
Que desenham uma misteriosa
Mandala Cósmica,
Fina tapeçaria rubro-negra
Plena de signos e significados;

Coração de Exu bobeia prana,
sangue, mel e dendê;
Bombeia vitalidade -
seiva e sêmem de Olorum,
Zambi, Allah, Brahma…

Coração d eExu bate sem parar, sem
reparar, sem separar.
Coração de Exu anima o avatar
anônimo e popular,
Casto e devasso, manso e frenético,
Leal e obediente somente a própria
Consciência Divina e
À Lei que emana naturalmente
dela;

Coração de Exu não infarta;
se farta!
Coração de Exu é expressão
da Vida: Ouça com calma e 
discernimento seu batimento -
Compreenda com paz e alegria
o seu infinito pulsar.


Mensagem ditada pelo Seu Marabô ao médium
Vanderlei Alves – Em 22/07/10 às 14h25
Créditos: JUS – Jornal de Umbanda Sagrada

segunda-feira, 14 de abril de 2014

Páscoa e Umbanda

Páscoa é uma palavra hebraica que significa "libertação". Com o êxodo, a Páscoa hebraica significa a lembrança perene da libertação do povo hebreu da escravidão do Egipto, por Moisés.



Chegamos ao fim da Quaresma! 
Talvez não tenha sido um período fácil para muitos de nós, mas o importante é que oramos, vigiamos, nos tornamos mais fortes, e evoluímos como seres humanos.
Para nos espíritas/Umbandistas, refletindo no exemplo de Jesuis, a Páscoa é a época de lembrar mais uma vez a necessidade da “libertação do homem velho” para que possa nascer o “Homem Novo”. 
É pela lei dos renascimentos, que o homem se aproxima de Deus: ao “nascer de novo”, criam-se as condições de igualdade, de oportunidades, e para todos os espíritos  cumprem-se as palavras de Jesus: “em verdade vos digo que ninguém verá a luz dos céus, se não nascer de novo”. 

A  ‘Sexta Feira da Paixão’, para nós umbandistas pode ser marcada como a data cultuar e viver o AMOR PLENO, a RENOVAÇÃO, a PLENITUDE DA FÉ e o PERDÃO VIVO E MANISFESTADO PLENAMENTE.

A Páscoa é renascer, e com ela devemos refletir e reavaliar os nossos atos, o nosso amor ao próximo, a caridade e  nossa capacidade de entender e aceitar os desígnios do Nosso Pai. É o momento em que devemos tentar de alguma forma preencher os novos dias com muita PAZ e HARMONIA.
Para a Umbanda, Pai Oxalá, que energeticamente representa a atmosfera e os céus, apenas ressurgiu em espírito para consolar seus irmãos e lhes falar sobre suas missões, além de lhes mostrar que a vida é eterna, apenas o que muda são as roupagens que vestimos e onde as vestimos.
Na Páscoa, devemos comemorar o ressurgir de nós mesmos, nosso recriar, nosso reinventar e, no melhor dos termos, nosso reconstruir. A quaresma é o período onde as trevas tem permissão de estar mais atuante, período onde nossas fraquezas estão acentuadas. Oxalá vem então avisar que após a quaresma é o momento de pararmos para prestar atenção a nós mesmos, em nossas atitudes e em nossa evolução, de forma a seguirmos em frente fortalecidos e atuantes no propósito da caridade em geral.
A melhor forma de agradecer ao Pai Oxalá  é simplesmente praticando  a caridade do pão, do amor, da família, seja em um asilo, em um orfanato, nas ruas. Vamos lembrar sempre que UMBANDA É PAZ E AMOR.
Amigos, vamos aproveitar essa RENOVAÇÃO INTERNA e continuar orando e vigiando. Continuar nos ligando às Forças Divinas, aos Orixás, aos Guias, enfim, a todos os nossos amparadores, seres espirituais divinos, que sempre têm uma palavra, um sentido e uma vibração amorosa para conosco.
Em vez de nos agarrarmos às exterioridades das celebrações pascais, aproveitemos esta época para tentarmos mudar alguns dos nossos hábitos, ser menos egoístas, mais caridosos e amigos com todos os que nos rodeiam. Essa é a verdadeira mensagem que Oxalá nos deixou e a certeza de que estará sempre ao nosso lado cuidando do nosso orbe
(MUNDO) e de cada um de nós, auxiliando-nos no reerguimento, após cada uma de nossas quedas. 



UMA PASCOA REPLETA DE BOAS ENERGIAS E SIGNIFICADO É O QUE DESEJA A TODOS A EQUIPE DO CENTRO DE UMBANDA PAI JACÓ DE ANGOLA

TEXTO: Compilado por Maria de Fátima (Kika)
                


sexta-feira, 7 de março de 2014


Pesquisando para escrever este post deparei com opiniões controversas a respeito da lação Quaresma x Umbanda.
Mas afinal, o que é Quaresma? Qual é a relação com a Umbanda? O que acontece no período da quaresma? É correto que algumas casas fechem neste período?
A Quaresma é o tempo onde o cristianismo define como “o período de purificar a alma e a recomeçar novamente nossa caminhada com Aquele que é o Caminho”. A Quaresma faz parte do ciclo pascal. Começa na quarta-feira de cinzas e termina na quinta-feira Santa pela manhã.
Os Terreiros de Umbanda tem opiniões e posturas diferentes durante este período. Existem casas que fecham as portas baseando-se nos conceitos católicos. Outros não trabalham com incorporações de vibração de orixás e por ai vai.
Por orientação dos nossos guias, acreditamos que a Quaresma é um período complicado energeticamente. Período em que as energias se confundem entre positivas e negativas e também onde há possibilidades de “segundas-chances” para os espíritos perdidos e endurecidos se redimirem. Todo espiritualista sabe e se prepara para as alterações energéticas geradas durante os três ciclos (carnaval, quaresma, semana santa).
Os terreiros de Umbanda que fecham suas portas no período de quaresma por seguirem uma conduta católico-cristã estão, no mínimo, agindo de forma equivocada, pois nesse período deve-se  potencializar o sentido da oração e da caridade. É nesse período que as pessoas e espíritos de baixo nível vibracional mais estão precisando da ajuda dos Guias Espirituais Superiores que são manifestados através dos médiuns umbandistas.
Os Umbandistas devem ter consciência e convicção de que os terreiros são verdadeiros pronto-socorros espirituais e jamais poderão fechar suas portas a médiuns e assistentes.
Portanto devemos, mais do que nunca, ABRIR as portas dos terreiros e colocar tudo isso em prática. Afinal, sabemos que não há momento de maior exteriorização e vivência da oração e da caridade do que dentro de uma casa espiritual exercendo nossa religiosidade, espiritualidade e caridade, sem falar no trabalho que nos propusemos a realizar.
Acreditamos que se trata de um período de “deserto” individual, onde cada membro de uma corrente deve buscar refletir sobre os seus apegos, sua fragmentação e desunião como o Todo, buscando ultrapassar seu deserto com sabedoria, paciência, persistência, resignação e amorosidade.
É um período que devemos refletir sobre nossa aprendizagem, nossa busca na espiritualidade e nossa firmação na religiosidade. Refletir sobre nossos compromissos e comprometimento. Se realmente nos comprometemos com nosso crescimento espiritual ou se ficamos esperando um milagre.
Milagres existem sim, quando existe fé, quando existe trabalho interno para o nosso aperfeiçoamento individual, para o nosso aprendizado e abertura para o novo.
Então, vamos aproveitar a quaresma para buscar, aprender, aparar nossos pontos fracos e evoluir.
Quem sabe assim, com resignação e disciplina você também não deixe sua marca na história.
Pedimos a todos  aproveitem a quaresma para fazer uma purificação interior. Conversem com os preto velhos, participem das giras, façam as limpezas indicadas, mas não esqueçam de refletir sobre seus "demônios interiores", aqueles que não deixam você ver a luz que existe em seu coração e que poderia iluminar muitas pessoas em seu caminho.
Faça uma proposta a si mesmo, que nestes quarenta dias:
- Exu não lhe permita acomodar;
- Ogum lhe faça vencer as batalhas interiores;
- Xangô lhe traga ponderação e misericórdia;
- Oxossi lhe ajude a encontrar o alvo do que deve ser eliminado dentro de você;
- Omulu cure as feridas que forem abertas durante a jornada.
- Que a sabedoria de Pai Oxalá faça você renascer na páscoa um ser humano muito melhor!

Muita Fé, Confiança e Alegria a todos neste período!!!

Texto compilado por Kika, baseado nos links abaixo:

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Carnaval e a Umbanda

"No período de carnaval, muitas pessoas acabam expondo tendências de cunho negativo e os desejos mais ocultos, desrespeitando-se moralmente para satisfazer prazeres carnais sem limites. Através do alcoolismo, consumos de drogas e libertinagem, o campo vibratório destas pessoas torna-se propício à atuação dos espíritos obsessores e zombeteiros. Por este motivo, nos dias que antecedem ao carnaval, os umbandistas fazem firmezas de Exus a fim de fortalecerem-se contra a ação desses obsessores. Os guardiões tem por função impedir que essas energias invadam o espaço daqueles que não comungam com tais comportamentos. Os umbandistas não estão proibidos de brincar o carnaval, mas se faz necessário que tenham responsabilidade consigo mesmos. Afinal, nosso corpo é o primeiro templo".
Por Arashákamá

Carnaval é tempo de festa ou de reflexão?

Muitos espíritas ingenuamente julgam que a participação nas festas carnavalescas não acarreta mal a integridade psico-espiritual. E de fato não haveria prejuízo se todos brincassem num clima sadio, de legítima confraternização. Infelizmente, porém, a realidade é bem diferente. O espiritismo esclarece que a humanidade está o tempo todo em companhia de legiões de seres invisíveis recebendo boas e más influências a depender da faixa de sintonia em que se encontre cada indivíduo. Essa massa de espíritos inferiores aumenta consideravelmente nos dias de realização de festas pagãs, como é o Carnaval.
Nessas ocasiões, como grande parte das pessoas se dá aos exageros de toda sorte, as influências nefastas se intensificam e muitos dos encarnados se deixam dominar por espíritos maléficos, ocasionando os tristes casos de violência criminosa, como homicídios e suicídios, além dos desvarios sexuais que levam a paternidade e maternidade irresponsáveis.
O carnaval, conforme os conceitos de Bezerra de Menezes, é festa que ainda guarda vestígios da barbárie e do primitivismo que ainda reina entre os encarnados, marcado pelas paixões do prazer violento. A folia foi um dia a comemoração dos povos guerreiros festejando vitórias; foi reverência coletiva ao deus Dionísio, na Grécia clássica, quando a festa se chamava Bacanalia; na velha Roma dos Césares, fortemente marcada pelo aspecto pagão, foi chamada de Saturnalia, onde nestas ocasiões se sacrificava uma vítima humana.
Na Idade Média, entretanto, é que a festividade adquiriu o conceito que hoje apresenta: o que de uma vez por ano é lícito enlouquecer, em homenagem aos falsos deuses do vinho, das orgias, dos desvarios e dos excessos. Assim, em três ou mais dias de verdadeira loucura, as pessoas desavisadas, se entregam ao descompromisso, exagerando nas atitudes, ao compasso de sons febris e vapores alucinantes. Está no materialismo, que vê o corpo e a matéria com inicio e fim em si mesmo, a causa de tal desregramento.
Mas, do mesmo modo como se pode ser facilmente dominado pelos maus quando sintonizamos na mesma frequência de pensamento, também se obtém pelo mesmo processo o concurso dos bons, aqueles que agem a favor dos indivíduos em nome de Jesus. Para isso, basta estar predisposto a suas orientações, atentos aos aviso de "orar e vigiar" que o Cristo deixou há dois mil anos, através do cultivo de atitudes salutares, como a prece e a prática da caridade desinteressada.
Como o imperativo maior dos espíritos é a lei de evolução, um dia todas essas manifestações ruidosas que marcam o estágio de inferioridade tendem a desaparecer da terra. Em seu lugar, então, deve predominar a alegria pura, a jovialidade, a satisfação com o homem despertando para a beleza e a arte, sem agressões nem promiscuidade.
Por maior que seja a fé de um ser diante de festas como o carnaval, os riscos de contrariedades e aborrecimentos são muito grandes e pra isso é preciso redobrar a vigilância pois como disse o apóstolo Paulo: "Tudo me é lícito, mas nem tudo me convém".

Autoria: Texto editado da Revista Visão Espírita: "O Espírita e o Carnaval" de Pedro Fagundes Azevedo
Fonte: http://universodaumanda.com.br/2012/02/carnaval-e-tempo-de-festa-ou-reflexao.html


sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

PALAVRAS AO VENTO



Certa vez, um homem tanto falou que seu vizinho era ladrão, que o vizinho acabou sendo preso.riram

Algum tempo depois, porém, descobriram que era inocente. O rapaz foi solto, após muito sofrimento e humilhação.
Resolveu então, processar o difamador.
No tribunal, o acusador tentando se esquivar disse ao juiz: - Comentários não causam tanto mal....
O Juíz entao lhe respondeu: - Escreva os comentários que fez sobre ele em um papel, depois pique i o papel e jogue os pedaços pelo caminho de sua casa. Amanhã, volte para ouvir sua sentença.

O difamador obedeceu e voltou no dia seguinte. O Juíz então lhe diz: - Antes da sentença, terá que catar os pedaços de papel que espalhou ontem.
O difamador abismado diz ao juíz: - Não posso fazer isto Meretíssimo, o vento deve ter espalhado por tudo quanto é lugar e já não sei onde estão!

O Juíz então lhe diz: - Da mesma maneira, um simples comentário, que pode destruir a honra de um homem, espalha-se a ponto de não podermos mais consertar o mal causado.

"Se não se pode falar bem de uma pessoa, é melhor que não se diga nada"

"Sejamos Senhores de nossa língua, para não sermos escravos de nossas palavras"

Autor: Não sabemos
Fonte: Internet