segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Carnaval e a Umbanda

"No período de carnaval, muitas pessoas acabam expondo tendências de cunho negativo e os desejos mais ocultos, desrespeitando-se moralmente para satisfazer prazeres carnais sem limites. Através do alcoolismo, consumos de drogas e libertinagem, o campo vibratório destas pessoas torna-se propício à atuação dos espíritos obsessores e zombeteiros. Por este motivo, nos dias que antecedem ao carnaval, os umbandistas fazem firmezas de Exus a fim de fortalecerem-se contra a ação desses obsessores. Os guardiões tem por função impedir que essas energias invadam o espaço daqueles que não comungam com tais comportamentos. Os umbandistas não estão proibidos de brincar o carnaval, mas se faz necessário que tenham responsabilidade consigo mesmos. Afinal, nosso corpo é o primeiro templo".
Por Arashákamá

Carnaval é tempo de festa ou de reflexão?

Muitos espíritas ingenuamente julgam que a participação nas festas carnavalescas não acarreta mal a integridade psico-espiritual. E de fato não haveria prejuízo se todos brincassem num clima sadio, de legítima confraternização. Infelizmente, porém, a realidade é bem diferente. O espiritismo esclarece que a humanidade está o tempo todo em companhia de legiões de seres invisíveis recebendo boas e más influências a depender da faixa de sintonia em que se encontre cada indivíduo. Essa massa de espíritos inferiores aumenta consideravelmente nos dias de realização de festas pagãs, como é o Carnaval.
Nessas ocasiões, como grande parte das pessoas se dá aos exageros de toda sorte, as influências nefastas se intensificam e muitos dos encarnados se deixam dominar por espíritos maléficos, ocasionando os tristes casos de violência criminosa, como homicídios e suicídios, além dos desvarios sexuais que levam a paternidade e maternidade irresponsáveis.
O carnaval, conforme os conceitos de Bezerra de Menezes, é festa que ainda guarda vestígios da barbárie e do primitivismo que ainda reina entre os encarnados, marcado pelas paixões do prazer violento. A folia foi um dia a comemoração dos povos guerreiros festejando vitórias; foi reverência coletiva ao deus Dionísio, na Grécia clássica, quando a festa se chamava Bacanalia; na velha Roma dos Césares, fortemente marcada pelo aspecto pagão, foi chamada de Saturnalia, onde nestas ocasiões se sacrificava uma vítima humana.
Na Idade Média, entretanto, é que a festividade adquiriu o conceito que hoje apresenta: o que de uma vez por ano é lícito enlouquecer, em homenagem aos falsos deuses do vinho, das orgias, dos desvarios e dos excessos. Assim, em três ou mais dias de verdadeira loucura, as pessoas desavisadas, se entregam ao descompromisso, exagerando nas atitudes, ao compasso de sons febris e vapores alucinantes. Está no materialismo, que vê o corpo e a matéria com inicio e fim em si mesmo, a causa de tal desregramento.
Mas, do mesmo modo como se pode ser facilmente dominado pelos maus quando sintonizamos na mesma frequência de pensamento, também se obtém pelo mesmo processo o concurso dos bons, aqueles que agem a favor dos indivíduos em nome de Jesus. Para isso, basta estar predisposto a suas orientações, atentos aos aviso de "orar e vigiar" que o Cristo deixou há dois mil anos, através do cultivo de atitudes salutares, como a prece e a prática da caridade desinteressada.
Como o imperativo maior dos espíritos é a lei de evolução, um dia todas essas manifestações ruidosas que marcam o estágio de inferioridade tendem a desaparecer da terra. Em seu lugar, então, deve predominar a alegria pura, a jovialidade, a satisfação com o homem despertando para a beleza e a arte, sem agressões nem promiscuidade.
Por maior que seja a fé de um ser diante de festas como o carnaval, os riscos de contrariedades e aborrecimentos são muito grandes e pra isso é preciso redobrar a vigilância pois como disse o apóstolo Paulo: "Tudo me é lícito, mas nem tudo me convém".

Autoria: Texto editado da Revista Visão Espírita: "O Espírita e o Carnaval" de Pedro Fagundes Azevedo
Fonte: http://universodaumanda.com.br/2012/02/carnaval-e-tempo-de-festa-ou-reflexao.html