terça-feira, 31 de julho de 2012

Os Caboclos


Os Caboclos são espíritos muito esclarecidos e caridosos, assim como os Pretos-Velhos. Tiveram encarnações como cientistas, sábios, magos, professores etc. Alguns, em determinada encarnação, foram mesmo nativos (chamados de indígenas, aqui no Brasil). Enfim, no decorrer de encarnações, elevaram-se e vêm na Umbanda para auxiliar aos irmãos enfermos da alma e do corpo. Muitos são escolhidos pela Espiritualidade para serem os Guias-Chefes dos Terreiros ou então de seus médiuns.

Na Umbanda assumem a forma plasmada de "índios" em homenagem aos povos nativos do Brasil e de outras regiões do globo, que nutriam uma forte relação de amor e de respeito à Natureza e  muito contribuíram com seus conhecimentos e valores morais e culturais para a formação da nossa Pátria. 

Os espíritos que atuam na Umbanda como Caboclos têm origens culturais e religiosas diversas, e nem todos foram indígenas (assim como nem todo Preto-Velho foi um Negro escravizado). O que lhes dá “ a patente” de Caboclo é o seu grau de elevação perante as Leis do Criador
A presença deles nas Giras de Umbanda nos leva a refletir sobre a importância do meio natural que nos acolheu e nos ajuda a compreender que somos parte da Criação Divina e, por isso mesmo, precisamos viver em harmonia com o Todo. Eles são um exemplo de forma de vida simples, natural, livre de preconceitos e artifícios, de arrogância e de vaidade. Sua atuação junto de nós é libertadora, própria daqueles que evoluíram.


Caboclos e Pretos-Velhos manipulam ervas de todos os Orixás porque têm essa autorização e conhecimento, conforme o grau elevado que os distingue.
São profundos conhecedores das ervas e dos seus princípios ativos. Suas “receitas” (banhos, defumações, oferendas etc.) costumam produzir curas inesperadas. Conhecem como ninguém o Reino Vegetal e podem nos ensinar o valor e a melhor utilização das ervas e dos alimentos vindos da terra.
Também atuam nas desobsessões, na solução de problemas psíquicos e materiais, na quebra de demandas, entre outros trabalhos espirituais de Umbanda, utilizando vários recursos magísticos nos quais são iniciados. Não ostentam conhecimentos, colocam-nos em prática!

Comparecem no plano emocional dos humanos com acentuada característica de afetividade, cooperação, companheirismo, certo grau de aventura e franca liberalidade.Estão sempre em busca de uma missão, de vencer mais uma demanda, de ajudar mais um irmão de fé. São de pouco falar, mais de muito agir, pensam muito antes de tomar uma decisão, por esse motivo eles são conselheiros e responsáveis.
De acordo, com planos pré-estabelecidos na Espiritualidade Maior, chegam até nós com a sublime missão de desempenhar tarefa da mais alta importância. Por serem espíritos muito adiantados, esclarecidos e caridosos, espíritos que foram médicos na Terra, cientistas, sábios, professores, enfim, pertenceram a diversas classes sociais, os Caboclos vêm auxiliar na caridade do dia a dia aos nossos irmãos enfermos, quer espiritualmente, quer materialmente.

Que possamos ter sempre a bênção dos Paizinhos Caboclos e das Mãezinhas Caboclas em nossas vidas. Salve os Caboclos da Umbanda!

Fontes do texto: 
http://www.seteporteiras.org.br/guias-espirituais/caboclos.html
http://umbandaestudo.blogspot.com.br/2012/01/sao-sebastiao-na-umbanda-e-oxossi.html
http://comunidadeumbanda.vilabol.uol.com.br/caboclo.html

Fonte da Imagem: Google

segunda-feira, 23 de julho de 2012

O Povo Baiano



No mundo astral foram sendo organizadas as linhas de Trabalho Espiritual dentro da Umbanda,  que  utilizando  os arquétipos do povo brasileiro, surge entre elas:
Caboclos - que homenageia o guerreiro nativo, forte  e profundo conhecedor  da natureza; 
Preto Velho -  que se caracteriza pela sabedoria, paciência, bondade e humildade dos anciãos das senzalas;
 Crianças -  que mostra a pureza infantil e a necessidade de fazê-la ressurgir em nosso íntimo.

Como a estrutura de trabalho espiritual tem como objetivo a evolução da humanidade, novas linhas de trabalho foram se apresentando gradualmente  acompanhado as mudanças do meio social para atender as necessidades humanas.  Entre as que surgem,  encontra-se  a de Baianos, linha que  faz referência as origens de um povo que é a cara do Brasil. A Bahia e seu povo sintetiza  a diversidade  que existe no Brasil, tanto em relação aos seus valores culturais, quanto aos religiosos. 
Os  Baianos são um povo fraterno, fervoroso, persistente, alegre, festeiro, cheio ginga, ritmo e magia, e  a linha reflete tudo isto. 
 Homenageia ainda  os antigos Pais e Mães de Santo da Bahia, que foram os primeiros a trabalhar, e muito, para a divulgação e preservação do culto aos Orixás em uma  época de muitos  preconceitos e dificuldades.

Durante um longo tempo  os trabalhos da linha de Baiano foram visto com desdém e restrições,  no entanto, com a persistência característica deste povo, aos poucos foram preenchendo  de forma exemplar  o espaço que lhes foi dado pelo astral.

Na Umbanda a linha dos Baianos pertence à chamada linha das Almas, a mesma dos Pretos Velhos.  Linha que traz mensagens de conforto,  fé  e  de como  lidar com as adversidades de nosso dia a dia, além de  muito conhecimento sobre  ervas e  axé.
É uma linha formada por espíritos alegres e brincalhões, que adoram desmanchar demandas, são conselheiros, orientadores, além de  ótimos ouvintes.  É a alegria de um povo sofrido que não perde a esperança,  mostrando  uma fé inabalável e grande experiência para lidar com problemas que fazem os nossos parecer brincadeira.
 A gira é sempre muito animada, pois trazem sua energia positiva e sua vontade de ensinar. Possuindo sempre uma resposta na ponta da língua, nos mostram uma forma de encarar e enfrentar os problemas  do cotidiano,  de como  amparar ao próximo,  e ainda transformar a tristeza em alegria e esperança.
Costumam ser carinhosos e passam muita segurança, no entanto não levam desaforo para casa, sendo  comum presenciarmos estas entidades desviarem assuntos relacionados a trabalho, dinheiro, ou qualquer outro, para perguntar sobre assuntos relativos ao coração.  Como o povo sofrido que foram, sabem  que sanado os problemas de relacionamento, os demais acabam como que por mágica.
Com certeza a principal característica desta linha é sua capacidade de ouvir, conversando muito  e com sua fala mansa, transmitem confiança e alegria aos que buscam seu auxílio e tem fé. 
Ensinam muitas coisas, entre elas, a não se estagnar diante dos problemas, a não lastimar, agradecer pela vida e seguir em frente, confiar na providência divina, manter bons sentimentos e pensamentos,  e não olhar só para seu próprio umbigo.

Desta forma os Baianos chegam e nos conquistam, desarmam nossas defesas emocionais e mentais, auxiliam  nossa evolução espiritual e material, empregando todo o seu conhecimento e elevação. 

Quando os Baianos chegam, ouvindo e direcionando os consulentes em seu sofrimento, estão fazendo muito mais que aliviar dores, estão mostrando que cada povo tem seu valor, sua bagagem cultural,  sua maneira de fazer o bem, e que todos podem contribuir para o progresso comum. 

Mostram que as diferenças não são ruins, pois o que de fato importa são os valores que carregamos em nosso íntimo. 

Sem alarde e de forma simples, os guias da Umbanda, entre eles o povo Baiano, nos ensinam e auxiliam, mostrando que somos todos  parte de uma única raça, a “Raça Universal dos Filhos de Deus”.

 Salve os Baianos! Salve a Bahia de Todos os Santos!

                                                                                          Por: Valéria Braz


Fonte de pesquisa:

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Marinheiros




SALVE O POVO DA ÁGUA!!!

Eles chegam do mar e desembarcam em terra, sua alegria é contagiante, abraçam a todos, brincando sempre, com aquele jeito meio “maroto”, embriagado. São os Marinheiros, grupo de Espíritos que trabalham na Umbanda em prol da caridade.

Eles conheceram muito bem o mar e a navegação, pois participaram da descoberta de novos mundos através das viagens que empreenderam e que duraram anos e anos.

As Entidade de Marinheiro trabalham na Linha de Iemanjá e também de Oxum, que compõem o chamado “Povo da Água”. Seus conselhos e mensagens são sempre cheios de esperança e de fé. Costumam trabalhar em grupos. São fortes, pois enfrentarem guerras e mares agitados, mas também conheceram a calmaria e a bonança.

Dão consultas, passes e também fazem trabalhos fortes de descarrego que envolvam grandes demandas. Em algumas casas, também costumam trabalhar nas giras de desenvolvimento de Médiuns.

Quando dão consultas, essa Falange costuma ir direto ao ponto, sem rodeios, mas também sabem como falar aos consulentes sem criar um clima desagradável ou de medo. Assim, conseguem atingir fundo as almas dos aflitos que costumam procura-los em busca de auxilio e de esperança.

Carregam consigo um sentimento profundo de amizade. Nas consultas, gostam muito de ajudar àquelas pessoas que se apresentam com problemas amorosos. Seus conselhos são sempre fiéis e certeiros, têm uma grande responsabilidade e assumem o compromisso de um trabalho bem-feito.

Todas as pessoas tem uma ideia muitas vezes distorcida desta linha de trabalho. Os marinheiros são em sua grande maioria espíritos que militam a umbanda para dar sustento no campo da diluição de cargas trevosas, outros atuam como elementos de sustentação de trabalhos voltados a curas, atraindo os poderes elementais dos quais estes espíritos de alto grau espiritual, trazem consigo.

Na realidade estes abnegados servidores da lei são verdadeiros “magos que atuam nos mistérios aquáticos” e com uma forma de atuação única dentro dos domínios da umbanda. Como magos, trazem para nós, a possibilidade de nos libertar-mos de nossos entraves, com uma forma bem simpática lidam com os consulentes de forma extrovertida, deixando o assistido muito avontade com trejeitos peculiares desta linha maravilhosa da umbanda.

Muito diferente do que imaginamos, estes irmãos do astral não são e não estão embriagados, como muitos se mostram, na realidade sua forma de balanço é uma maneira de liberar suas ondas energéticas se utilizando do próprio médium.

Como isso ocorre?

Em torno do médium existe um campo de energia sustentado por seus centros de força e, além da energia gerada a partir da energia corpórea, existe um campo espiritual que se reflete em todo o ambiente. Os guias quando encorporados em seus médiuns, dançam, giram, balançam, gesticulam, etc… desta forma os guias liberam não só a energia que se desprende do médium, mas também libera de forma salutar o poder de seu mistério através de ondas magnéticas que são liberadas dentro do campo espiritual do médium e do templo. É desta forma que os marinheiros fazem, em formas onduladas, ou através de seu balanço, que mais parece de uma pessoa embriagada, é que este irmão na luz faz seu trabalho redentor dentro dos campos da Umbanda Sagrada.

É importante que os médiuns e principalmente os assistidos, saibam de tal fato, para que estes não deturpem e não dêem um mal sentido aos trabalhos de Umbanda.

Todos devem estar sempre com os pensamentos voltados ao Pai Celestial, para que assim a fé interior esteja sempre renovada. Que todos tenham a consciência de que as mudanças só serão possíveis se partirem primeiramente de vosso íntimo e acreditar, lutar pelos vossos ideais. A busca do sucesso depende de vosso próprio esforço, dedicação e merecimento. Portanto, não pare no tempo, cruzando os braços a espera de milagres. Levantem-se, tenham fé, renovem suas esperanças, acreditem no poder do Pai Maior e corram atrás de seus objetivos.

Alimentem vosso espírito com muito amor, esperança e fé para assim projetar a verdadeira essência divina a todos os vossos semelhantes. Vossa mente tem um poder grandioso. Use-a para exercitar o bem, com o objetivo de unirmos nossas forças para estarmos cada vez mais ligados a Deus, receba de braços abertos à energia de todos os Orixás, dos vossos marinheiros que estão o tempo todo a vos ajudar quando solicitados.

Sejam positivos em qualquer situação.

Se você quer o melhor para sua vida, comece fazendo uma reflexão de seus próprios atos, pois muitas pessoas reclamam de determinados acontecimentos em suas vidas, mas esquecem de que tudo tem um porque. Portanto, reflitam sobre vossos pensamentos e atitudes para que não sofram conseqüências negativas.

A vida é um espelho. Vigie-a sempre. E lembre-se de que tudo pode quando trazemos “Deus” em nossos corações.

Fonte: http://povodearuanda.wordpress.com/2007/07/29/marinheiros/

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Ibeijada, Criança do astral, Erês, não importa são as alegrias da Umbanda


São, a alegria que contagia a Umbanda. Descem nos terreiros simbolizando a pureza, a inocência e a singeleza. Seus trabalhos se resumem em brincadeiras e divertimentos. Podemos pedir-lhes ajuda para os nossos filhos, resolução de problemas, fazer confidências, mexericos, mas nunca para o mal, pois eles não atendem pedidos dessa natureza. São espíritos que já estiveram encarnados na terra e que optaram por continuar sua evolução espiritual através da prática de caridade, incorporando em médiuns nos terreiros de Umbanda. Em sua maioria, foram espíritos que desencarnaram com pouca idade (terrena), por isso trazem características de sua última encarnação, como o trejeito e a fala de criança, o gosto por brinquedos e doces.

Assim como todos os servidores dos Orixás, elas também tem funções bem específicas, e a principal delas é a de mensageiro dos Orixás, sendo extremamente respeitados pelos caboclos e pelos pretos-velhos. É uma falange de espíritos que assumem em forma e modos, a mentalidade infantil. Como no plano material, também no plano espiritual, a criança não se governa, tem sempre que ser tutelada. É a única linha em que a comida de santo (Amalás), leva tempero especial (açúcar). É conhecido nos terreiros de Nação e Candomblé, como (ÊRES ou IBEJI). Na representação nos pontos riscados, Ibeji é livre para utilizar o que melhor lhe aprouver. A linha de Ibeji é tão independente quanto à linha de Exu. Ibeijada, Erês, Dois-Dois, Crianças, Ibejis, são esses vários nomes para essas entidades que se apresentam de maneira infantil.
As crianças de Umbanda comem bolos, balas, refrigerantes, normalmente guaraná e frutas, os Erês do Candomblé além desses, comem frangos e outras comidas ritualísticas como o Caruru, etc... Isso não quer dizer que uma Criança de Umbanda não poderá comer Caruru, por exemplo.
Com Criança tudo pode acontecer. Quando incorporadas em um médium, gostam de brincar, correr e fazer brincadeiras (arte) como qualquer criança. É necessária muita concentração do médium (consciente), para não deixar que estas brincadeiras atrapalhem na mensagem a ser transmitida. Os "meninos" são em sua maioria mais bagunceiros, enquanto que as "meninas" são mais quietas e calminhas.

Alguns deles incorporam pulando e gritando, outros descem chorando, outros estão sempre com fome, etc... Estas características, que às vezes nos passam despercebido, são sempre formas que eles têm de exercer uma função específica, como a de descarregar o médium, o terreiro ou alguém da assistência. Os pedidos feitos a uma criança incorporada normalmente são atendidos de maneira bastante rápida. Entretanto a cobrança que elas fazem dos presentes prometidos também é. Nunca prometa um presente a uma criança e não o dê assim que seu pedido for atendido, pois a "brincadeira" (cobrança) que ela fará para lhe lembrar do prometido pode não ser tão "engraçada" assim. Poucos são aqueles que dão importância devida às giras das vibrações infantis. A exteriorização da mediunidade é apresentada nesta gira sempre em atitudes infantis. O fato, entretanto, é que uma gira de criança não deve ser interpretada como uma diversão, embora normalmente seja realizada em dias festivos, e às vezes não consigamos conter os risos diante das palavras e atitudes que as crianças tomam.

Mesmo com tantas diferenças é possível notar-se as maiores características de todos, que é mesmo a atitude infantil, o apego a brinquedos, bonecas, chupetas, carrinhos e bolas, como os quais fazem as festas nos terreiros, com as crianças comuns que lá vão a busca de tais brinquedos e guloseimas nos dias apropriados. A festa de Cosme e Damião, santos católicos sincretizados com Ibeiji, a 27 de Setembro é muito concorrida em quase todos os terreiros dos pais. Uma curiosidade: Cosme e Damião foram os primeiros santos a terem uma igreja erigida para seu culto no Brasil. Ela foi construída em Igarassu, Pernambuco e ainda existe. Não gostam de desmanchar demandas, nem de fazer desobsessões. Preferem as consultas, e em seu decorrer vão trabalhando com seu elemento de ação sobre o consulente, modificando e equilibrando sua vibração, regenerando os pontos de entrada de energia do corpo humano. Esses seres, mesmo sendo puros, não são tolos, pois identificam muito rapidamente nossos erros e falhas humanas. E não se calam quando em consulta, pois nos alertam sobre eles. Muitas entidades que atuam sob as vestes de um espírito infantil, são muito amigas e têm mais poder do que imaginamos. Mas como não é levado muito a sério, o seu poder de ação fica oculto, são conselheiros e curadores, por isso foram associados à Cosme e Damião, curadores que trabalhavam com a magia dos elementos.

O elemento e força da natureza correspondente a Ibeji são... Todos, pois ele poderá, de acordo com a necessidade, utilizar qualquer dos elementos. Eles manipulam as energias elementais e são portadores naturais de poderes só encontrados nos próprios Orixás que os regem. Estas entidades são a verdadeira expressão da alegria e da honestidade, dessa forma, apesar da aparência frágil, são verdadeiros magos e conseguem atingir o seu objetivo com uma força imensa, atuam em qualquer tipo de trabalho, mas, são mais procurados para os casos de família e gravidez. A Falange das Crianças é uma das poucas falanges que consegue dominar a magia. Embora as crianças brinquem, dancem e cantem, exigem respeito para o seu trabalho, pois atrás dessa vibração infantil, se escondem espíritos de extraordinários conhecimentos. Imaginem uma criança com menos de sete anos possuir a experiência e a vivência de um homem velho e ainda gozar a imunidade própria dos inocentes. A entidade conhecida na umbanda por ibeiji é assim. Faz tipo de criança, pedindo como material de trabalho chupetas, bonecas, bolinhas de gude, doces, balas e as famosas águas de bolinhas: o refrigerante e trata a todos como tio e vô. Os ibeiji são via de regra, responsáveis pela limpeza espiritual do terreiro.

Uma das mais importantes e por que não dizer queridas Falanges de Umbanda é a Ibeijada,as crianças do astral.

Créditos: http://umbanda-de-deus.blogspot.com.br/2010/06/ibeijada-crianca-no-astral.html

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Velas


A vela é, com certeza, um dos símbolos mais representativos da Umbanda. Ela está presente em quase todos os trabalhos.
Quando alguém acende uma vela está abrindo  uma porta interdimensional, onde sua mente consciente nem sonha com a força de seus poderes mentais.
A vela funciona, na mente das pessoas, como um código mental. Os estímulos visuais captados pela luz da chama da vela acendem, na verdade, a fogueira interior de cada um, despertando a lembrança de um passado muito distante, onde seus ancestrais, sentados ao redor do fogo,tomavam decisões que mudariam o curso de suas vidas.
A vela desperta nas pessoas que acreditam em sua força mágica uma forte sensação de poder. Ela funciona como uma alavanca psíquica, despertando os poderes extra-sensoriais em estado latente.
Uma das várias razões da influência mística da vela na psique das pessoas é a sensação de que ela, através de sua chama, parece ter vida própria.
Muitos pessoas acendem velas de forma automática, num ritual mecânico, sem nenhuma concentração. É preciso muita concentração e respeito ao acender uma vela, pois a energia emitida pela mente  irá englobar a energia do fogo e, juntas, irão vibrar no espaço cósmico, para atender a razão da queima dessa vela.
Sabemos que a vida gera calor e que a morte traz o frio. Sendo a chama da vela cheia de calor, ela tem um amplo sentido de vida, despertando nas pessoas a esperança, a fé e o amor.
Se uma pessoa usa suas forças mentais com a ajuda da magia das velas, no sentido de ajudar alguém, irá receber em troca uma energia positiva; mas, se inverter o fluxo das energias psíquicas, utilizando-as para prejudicar qualquer pessoa, o retorno será infalível, e as energias de retorno são sempre mais fortes, pois voltam acrescidas da energia de quem as recebeu.
Ao acender as velas, é importante que se saiba que a vela é muito mais para quem acende do que para quem está sendo acesa, tendo a mesma conotação do provérbio popular que diz: A mão de quem dá uma flor, fica mais perfumada do que a de quem a recebe.
A intenção de acender uma vela gera uma energia mental no cérebro da pessoa. Essa energia é que a entidade espiritual irá captar em seu campo vibratório. Assim, a quantidade de velas não influirá no valor do trabalho; a influencia se fará diretamente na mente da pessoa que está acendendo as velas, no sentido de aumentar ou não o grau da intenção. Desta forma, é inútil acreditar que podemos comprar favores de uma entidade negociando com uma maior ou menor quantidade de velas acesas. Os espíritos captam em primeiro lugar as vibrações de nossos sentimentos, quer acendamos velas ou não. Daí ser melhor ouvir uma das máximas de Jesus que diz: “Antes de fazer sua oferenda, procure conciliar-se com seu irmão.”
Nunca apague uma vela que estiver acessa em oferenda, tenha em mente que devemos respeitar a fé das pessoas e que se assim proceder poderá acarretar sérios problemas de ordem psíquica.

VELAS USADAS

Ao acender uma vela em oferenda, esteja seguro que esta vela nunca foi utilizada ou que não está quebrada. Uma vela anteriormente usada vem magnetizada com a eneregia de quem a utilizou e poderá acarretar um choque de energias, e porque também não temos como saber que energias estão ali imantadas.

Lembrem-se: Ao acender uma vela, é necessário se concentrar e deixar que as vibrações energéticas que estão latentes em todos os seres humanos cheguem até ao universo. Tenha fé ao acender uma vela, nunca o faça mecanicamente.

Adaptação do texto em:  http://www.caboclotabajara.com.br/velas_114.html
Fonte da Imagem: Google

domingo, 29 de abril de 2012

Atendimento - Faça a sua parte


Faça a sua parte para que seu atendimento seja muito bem aproveitado.

 Tenha humildade e saiba escutar;
Use sempre a verdade ao expor seu problemas;
 Reflita com atenção sobre todo ensinamento e conselho que lhe for dado;
Não queira milagres;
Não fantasie que seus problemas se resolverão num passe de mágica;
Entenda que qualquer solução tem o princípio dentro de você mesmo;
Tenha Fé em Deus;
Acredite em você mesmo;
A mudança de hábitos e de valores já é o começo da solução dos problemas;
Nunca esqueça que toda situação que você vivenciar tem uma lição a ser aprendida.


Se conseguir interiorizar todos os ítens acima descobrirá  numa casa espírita um local de encontro com Deus e com você mesmo, e não um pronto socorro para emergências.
O objetivo maior de qualquer entidade espírita de luz, é despertar em cada um a sabedoria interior para que se caminhe seguindo as leis divinas.
Somo todos centelhas da luz divina, e Deus nos criou para a felicidade.

Fonte da Imagem: Google

quinta-feira, 19 de abril de 2012

A Vaquinha

Um mestre da sabedoria passeava por uma floresta com seu fiel discípulo, quando avistou ao longe um sítio de aparência pobre e resolveu fazer uma breve visita... Durante o percurso ele falou ao aprendiz sobre a importância das visitas e as oportunidades de aprendizado que temos, também com as pessoas que mal conhecemos. Chegando ao sítio, constatou a pobreza do lugar: sem calçamento, casa de madeira, os moradores, um casal e três filhos, vestidos com roupas rasgadas e sujas... Então se aproximou do senhor, aparentemente o pai daquela família, e perguntou: "Neste lugar não há sinais de pontos de comércio e de trabalho. Como o senhor e a sua família sobrevivem aqui?" E o senhor calmamente respondeu: "Meu amigo, nós temos uma vaquinha que nos dá vários litros de leite todos os dias. Uma parte desse produto nós vendemos ou trocamos na cidade vizinha por outros gêneros alimentícios e a outra parte nós produzimos queijo e coalhada para o nosso consumo e assim vamos sobrevivendo." O sábio agradeceu pela informação, contemplou o lugar por uns momentos, depois se despediu e foi embora. No meio do caminho, voltou ao seu fiel discípulo e ordenou: "Aprendiz, pegue a vaquinha, leve-a ao precipício ali à frente e empurre-a, jogue-a lá embaixo." O jovem arregalou os olhos espantado e questionou o mestre sobre o fato de a vaquinha ser o único meio de sobrevivência daquela família, mas, como percebeu o silêncio absoluto do seu mestre, foi cumprir a ordem. Assim, empurrou a vaquinha morro abaixo e a viu morrer. Aquela cena ficou marcada na memória daquele jovem durante alguns anos, até que, um belo dia, ele resolveu largar tudo o que havia aprendido e voltar àquele mesmo lugar e contar tudo àquela família, pedir perdão e ajudá-los. E assim o fez. Quando se aproximava do local, avistou um sítio muito bonito, com árvores floridas, todo murado, com carro na garagem e algumas crianças brincando no jardim. Ficou triste e desesperado, imaginando que aquela humilde família tivera que vender o sítio para sobreviver. Apertou o passo e, chegando lá, foi logo recebido por um caseiro muito simpático e perguntou sobre a família que ali morava há uns quatro anos. O caseiro respondeu: "Continuam morando aqui." Espantado, o discípulo entrou correndo na casa e viu que era mesmo a família que visitara antes com o mestre. Elogiou o local e perguntou ao senhor (o dono da vaquinha): "Como o senhor melhorou este sítio e está tão bem de vida?" E o senhor, entusiasmado, respondeu: "Nós tínhamos uma vaquinha que caiu no precipício e morreu. Daí em diante, tivemos que fazer outras coisas e desenvolver habilidades que nem sabíamos que podíamos, assim alcançamos o sucesso que seus olhos vislumbram agora!"

Autor desconhecido
Fonte da Imagem: Google