sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Obaluayê e Nanã


Poder Transformador


O grande laboratório da natureza está ligado à administração do grande Orixá Obaluayê, Senhor da transformação e agente cármico a que todos os seres vivos estão subordinados.
A perspicácia de sua ação não passa despercebida; seu poder estende-se às mais variadas formas físicas terrestres possibilitando, assim, a libertação das moléculas que, por sua vez, irão constituir novos corpos. O planeta Saturno influi decisivamente na atuação do Senhor Obaluayê e tem nele a mais verdadeira expressão da sua influência na Terra. 


Obaluaiê é o Orixá que atua na Evolução e seu campo preferencial é aquele que sinaliza as passagens de um nível vibratório ou estágio da evolução para outro. 
O Raio da Evolução, cujo pólo magnético positivo, está no Orixá Natural Obaluaiyê, e em cujo pólo magnético negativo, feminino e absorvente encontramos a Orixá Nanã Buruquê é um Raio  essencial no crescimento dos seres. Ambos são Orixás de magnetismo misto e cuidam das passagens dos estágios evolutivos. 
Ambos são Orixás terra-água. Ambos atuam em total sintonia vibratória, energética e magnética. E onde um atua passivamente, o outro atua ativamente. 
Nanã decanta os espíritos que irão reencarnar e Obaluaiyê estabelece o cordão energético que une o espírito ao corpo (feto), que será recebido no útero materno assim que alcançar o desenvolvimento celular básico (órgãos físicos). 
É a Vibratória do Orixá "Obaluayê" que reduz o corpo plasmático do espírito até que fique do tamanho do corpo carnal alojado no útero materno. Nesta redução (que é um mistério de Deus regido por Obaluaiyê), o espírito assume todas as características e feições do seu novo corpo carnal, já formado. 
Muitos associam Obaluaiyê apenas com o Orixá curador, que ele realmente é, pois cura mesmo! Mas Obaluaiyê é muito mais do que já o descreveram. Ele é o "Senhor das Passagens" de um plano para outro, de uma dimensão para outra, e mesmo do espírito para a carne e vice-versa.

A orixá Nanã rege sobre a maturidade e seu campo preferencial de atuação é o racional dos seres. Atua decantando os seres emocionados e preparando-os para uma nova "vida", já mais equilibrada. 

A orixá Nanã Buruquê rege uma dimensão formada pelo elemento água, em forma de chuva, que ao encontrar-se com o elemento terra forma a lama, decantadora e purificadora decantando os seres emocionados e preparando-os para uma nova "vida", já mais equilibrada. 
A orixá Nanã Buruquê rege uma dimensão formada pelo elemento água, em forma de chuva, que ao encontrar-se com o elemento terra forma a lama, decantadora e purificadora. Orixá Nanã rege sobre a maturidade e seu campo preferencial de atuação é o racional dos seres. Atua decantando os seres emocionados e preparando-os para uma nova "vida", já mais equilibrada. 
Nanã assume o papel de purificadora, decantando a natureza, seja através da chuva que purifica a atmosfera, seja através da lama e dos manguezais purificando a água, seja através das emoções ativas ou paralisadas, decantando e purificando os seres.
Seu campo preferencial de atuação é o emocional dos seres que, quando recebem suas irradiações, aquietam-se, chegando até a terem suas evoluções paralisadas. E assim permanecem até que tenham passado por uma decantação completa de seus vícios e desequilíbrios mentais. 
Nanã forma com Obaluaiyê o sétimo Raio de Umbanda, que é a linha da Evolução. E enquanto ele atua na passagem do plano espiritual para o material (encarnação), ela atua na decantação emocional e no adormecimento do espírito que irá encarnar.

Fonte: Cabana Rompe Mato - www.cabanarompemato.net
Fonte Imagem: Google

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Heróis de Verdade

Fico triste quando vejo as pessoas perderem a fé... 


Não me refiro à fé em Deus porque de alguma forma, esta nunca desaparece. Refiro-me à fé própria; quando deixam de acreditar que são capazes de transformarem suas vidas utilizando a força que há interiormente em cada uma delas.
Algumas coisas independem de nossa vontade ou controle, mas grande parte do caminho que trilhamos é definida pelo que determinamos através das escolhas e decisões tomadas, ligadas ao maior poder que temos que é o de comandar nossas vidas.

Quando vejo alguém ferindo a sua autoestima ou quando eu mesma ignoro a minha, leio e releio inúmeras vezes a oração da serenidade, principalmente o trecho que diz:“Concedei-me, Senhor, a serenidade necessária para aceitar as coisas que não posso modificar, coragem para modificar aquelas que posso e sabedoria para distinguir umas das outras”.
O grande lance não é preocuparmo-nos com as escolhas e decisões dos outros e nem no quanto isso interferirá em nossas vidas, mas sim em concentrarmos nossas energias naquilo que, de fato, promoverá as significativas mudanças que queremos. Enquanto não aprendermos a assumir nossas escolhas e as suas consequências ou, ainda, enquanto não tivermos coragem para dar os passos necessários para que as mudanças ocorram, viveremos em busca de culpados pelas nossas dores e problemas, sem enxergarmos a responsabilidade que cabe apenas a nós...

Vi esses dias uma amiga se consumindo em sofrimento pela morte de um ente querido que partira há meses! A dor da perda é compreensível e tem o seu tempo, sabemos isso. Entretanto, a morte é algo que não temos poder algum de reversão! O poder que temos é sobre a vida que nos resta, de que forma continuaremos a vivê-la e por quanto tempo permitiremos que a dor nos aflija. É preciso serenidade para aceitar as coisas imutáveis e muita coragem, sem dúvida alguma, para transformar o sofrimento no aprendizado que trará significados importantes à vida.

Lamentar-se pelas perdas da vida (e não me refiro apenas à morte) é natural e absolutamente humano, mas não podemos deixar de olhar que adiante há muito a descobrir e viver, e é nesta hora que cabe a nós a decisão de escolher de que modo superaremos as dores e quedas, os imprevistos e obstáculos que sofremos.

Temos à nossa volta exemplos de força e superação e, muitas vezes, nos inspiramos em alguns deles; entretanto é preciso que saibamos distingui-los. Cazuza lamentou por seus heróis terem morrido de overdose... As crianças elegem como super-heróis personagens que escalam prédios, voam pelos céus e enfrentam o mau com forças sobre-humanas... E muitas pessoas, também, acreditam nos heróis produzidos pelas novelas, cujas vidas em nada se parecem com as reais, vividas por nós (pessoas reais e humanas). Porém, queridos leitores, devo lembrá-los que os nossos heróis verdadeiros não figuram nos desenhos, filmes, novelas ou letras de músicas. Eles estão diariamente a nossa volta e muitas vezes somos nós que os protagonizamos! Passamos por tantas dificuldades na vida e nem por isso recorremos às drogas para amenizar nossas dores. Ninguém que encare a vida com coragem, morre de overdose! Encaramos o mau com valentia e mesmo que algumas vezes acre ditemos que ele seja mais forte que nós, o superamos com bravura e muita dignidade. E não precisamos usar de nenhum superpoder senão a força existente em cada um de nós. Trabalhamos arduamente para manter a vida real e verdadeira; chegamos à exaustão de nossas forças, mas, no final da jornada, vencemos! Mesmo quando para muitos, inclusive para nós mesmos, isso tudo não tenha o significado de vitória, sabemos, lá no fundo, que vencemos e que escalamos outro importante degrau da vida! Isso tudo, sim, é feito digno de super-heróis!

Lidamos com a dor, perdas, derrotas, fracassos e obstáculos o tempo todo ao longo da vida, com uma força gigantesca e que não pode ser esquecida! Enfraquecemos algumas vezes, mas nem por isso desistimos. De algum modo somos guiados para frente porque temos fé e sabemos que temos, também, forças para continuar. Escolhemos, mesmo que intuitivamente, assim! E por que não escolher de forma branda, sem culpas ou culpados? Por que não prosseguir consciente de nossas responsabilidades?
Por isso insisto que não há força maior do que aquela que há dentro de nós! Tudo o que precisamos para transformar a vida está conosco e não com os outros! É importante que a fé (em nós mesmos) não seja abalada... Podemos modificar tudo o que depende de nossas ações, pois são por elas que nos responsabilizamos, mas precisamos aceitar os limites (nossos e dos outros) e lembrarmos que o poder deve ser usado com sabedoria, porque senão ele se torna uma arma apontada contra nós mesmos.
Então, leitores queridos, a minha mensagem hoje é para que tenhamos sempre a sabedoria para distinguir as coisas, diferenciando-as sem que precisemos de heróis fictícios para nossas respostas, assumindo nossas responsabilidades no rumo de nossas vidas e fazer, acima de tudo, o melhor uso do poder que há em cada um de nós!
É isso que constitui os verdadeiros e reais super-heróis. E esses heróis, somos NÓS!


"Não temos de nos tornar heróis do dia para a noite. Só um passo de cada vez, tratando cada coisa à medida que surge, vendo que não é tão assustadora como parecia, descobrindo que temos a força para superá-la."





Fonte da Imagem: Google

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Oxum e Oxumaré

Oxum recebe a influência maravilhosa do planeta mais brilhante do firmamento, conhecido por muitos nomes: Estrela Vésper, estrela matutina, estrela d'alva, e também conhecido por Vênus.
São as águas doces, águas dos rios, dos poços e minas que fornecem, de forma mais acentuada, a projeção da vibração desse Orixá do Amor.


Saudamos, pois no céu, a brilhante Estrela do Pastor, astro que os Caldeus veneravam entre tantos outros. Seu aparecimento na tela sideral corresponde ao nascer da aurora que aos sensitivos desperta sentimentos generosos, tendências para o amor divino, que suaviza, de algum modo, a vida dos humanos.
Oxum é o Orixá irradiador do Amor Divino e da Concepção da Vida em todos os sentidos. Como "Mãe da Concepção" ela estimula a união matrimonial, e favorece a conquista da riqueza espiritual e a abundância material. 
A Orixá Oxum é a regente magnética irradiante da linha do Amor e atua na vida dos seres estimulando em cada um os sentimentos de amor, fraternidade e união.


Na Coroa Divina, a Orixá Oxum e o Orixá Oxumaré surgem a partir da projeção do Amor. Oxum assume os mistérios relacionados à concepção de vidas porque o seu elemento atua nos seres, estimulando a união e a concepção.
No Arco Íris, que é formado a partir da luz solar nas gotículas da água em evaporação, encontramos a presença irradiante da vibração energética de Oxumaré.


Oxumaré, tal como revela a lenda dos orixás, é a renovação contínua, em todos os aspectos e em todos os sentidos da vida de um ser. Oxumaré irradia as sete cores que caracterizam as sete irradiações divinas que dão origem às Sete Linhas de Umbanda, e atua nas sete irradiações como elemento renovador. 
Está na Linha da Fé como elemento renovador da religiosidade dos seres. 
Está na Linha da Concepção como renovador do amor e da sexualidade da vida dos seres. 
Está na Linha do Conhecimento como renovador dos conceitos, teorias e fundamentos. 
Está na Linha da Justiça como renovador dos juízos. 
Está na Linha da Lei como renovador das ordenações que acontecem de tempos em tempos. 
Está na Linha da Evolução como a renovação das doutrinas religiosas, que aperfeiçoam o saber e aceleram a evolução dos seres. 
Está na Linha da Geração como a renovação ou como o próprio reencarne.



Fonte: www.cabanarompemato.net
Fonte Imagem: Google


terça-feira, 6 de agosto de 2013

Axé através da Mediunidade


Axé é o fluido cósmico universal.

Tudo tem axé:
os minerais, as matas, as folhas, os frutos, a terra, os rios, os mares, o ar, o fogo.


Todos nós, seres vivos, animamos um corpo físico que é energia condensada, e que também pode ser definido como "uma usina de fluido animal" (um tipo específico de axé), pois estamos em constante metabolismo energético para a sustentação biológica da vida, que é amparada por um emaranhado de órgãos, nervos e músculos, os quais liberam, durante o trabalho de quebra de proteína realizado no interior de suas células, uma substância etéreo-física de que os mentores espirituais se utilizam em forma de ectoplasma.

Durante a manifestação mediúnica no terreiro, são liberadas grandes quantidades de ectoplasma, decorrentes do próprio metabolismo orgânico dos médiuns e da multiplicação celular realizada em nível de plasma sanguíneo (na verdade, uma variedade de axé).

Portanto, estamos sempre produzindo novas matrizes celulares, e a cada sete anos, em média, temos um corpo físico "novo". Nossa fisiologia é sensível à produção de um manancial fluídico consistente e necessário, uma espécie de "combustível" indispensável às curas, desmanchos de magias e outras atividades espirituais que ocorrem nas sessões mediúnicas, inclusive as cirurgias astrais.

Essa força fluídica que em tudo está é da natureza universal, independentemente do nome que queiramos designá-la.

Os orientais a definem como prana.

Numa linguagem mais esotérica, é fruto de variações, no plano etéreo-físico, da energia primordial que sustenta o Cosmo, em maior ou menor nível de condensação, para se manifestar no meio materializado afim. Existe uma natural, permanente e constante permuta de axé entre os planos vibratórios e as dimensões.

Liberam axé processos químicos do tipo:decomposição orgânica, evaporação, volatização e corrosão de certos elementos.

É possível a liberação de axé do plano físico para o éter espiritual intencionalmente, por meio da queima de ervas e macerações, ou nas oferendas rituais com frutas, perfumes, água, bebidas e folhas.

O axé é importantíssimo para a realização de todos os trabalhos mediúnicos.
Na umbanda, o método de movimentação dessa substância difere dos utilizados em outros cultos aos orixás, já que a mediunidade é sua ferramenta propulsora e condutora.

É por meio da força mental do médium, potencializada pelos espíritos-guias, que são feitos os deslocamentos de axé-fluido-energia.

Os elementos materiais também podem ser utilizados, e então funcionam como potentes condensadores energéticos. Mas não são indispensáveis, pois deve prevalecer o mediunismo, e precisam ser encarados como importantes elementos de apoio, sem que deles criemos uma dependência psicológica ritualística.

Entendemos que o equilíbrio na movimentação de axé se deve ao fato de que são utilizadas quantidades precisas e necessárias à caridade, não existindo excesso ou carência.

Sejam os fluidos liberados pelos elementos materiais manipulados, ou pelo axé trazido pelos guias das matas e do plano astral, associado ao fornecido pelos médiuns, não há nenhum excesso. Há de se considerar que uma parcela da assistência é doadora natural de axé positivo, o que se dá em virtude da fé, da veneração e da confiança no congá e nos guias espirituais.

Toda a movimentação de axé é potencializada pelos espíritos que atuam na umbanda, falangeiros dos orixás que têm o poder mental para deslocar o axé relacionado com cada orixá e seu sítio vibracional correspondente na natureza. Todos esses procedimentos de atração e movimentação de axé não são baseados em trocas, obrigações, barganhas, "toma lá da cá", e sim na caridade desinteressada.

Falar em movimentação de axé sem citar exu é como andar de sapatos sem solas: um faz parte do outro. É exu, enquanto vibração, que desloca o axé entre os planos vibratórios; ele é o elemento dinâmico de comunicação dos orixás que se expressa quando o canal mediunidade é ativado.

Como o axé é o sustentáculo da prática litúrgica umbandista, precisa ser regularmente realimentado, pois tudo o que entra sai, o que sobe desce, o que abre fecha, o que vitaliza se desvitaliza, para haver um perfeito equilíbrio magístico entre a dimensão concreta (física) e a rarefeita (espiritual).

Sendo assim, mesmo que não manifestado pelo mecanismo da incorporação, pois existem terreiros que não permitem a manifestação dessa vibratória no psiquismo de seus médiuns, exu é o elo de ligação indispensável no ritual de umbanda. Por isso, não é necessário usar o axé do sangue nos trabalhos, hábito atávico que permanece em outros cultos, os quais respeitamos, sem emitir quaisquer julgamentos, pois não somos juízes de nenhuma religião, embora nossa consciência não aceite a prática de tais atos litúrgicos, mesmo com fins "sagrados".

Na umbanda, o aparelho mediúnico é o meio vitalizador do ciclo cósmico de movimentação do axé, retro-alimentando-o. Sendo usina viva de protoplasma sanguíneo (ectoplasma específico gerado a partir do citoplasma das células), a cada batida do seu coração a energia vital circula em sua aura, através do corpo etérico, repercutindo em extratos vibratórios nos corpos mais sutis, e volatilizando no plano astral.

Assim, os espíritos mentores, quais pastores de ovelha tosquiando a lã nas quantidades exatas que se renovarão, apóiam-se nos médiuns que fornecem a energia vital indispensável aos trabalhos caritativos.

Entendemos que o amor dos guias espirituais, enviados dos orixás na prática da caridade umbandista, não combina com a imolação de um animal ou o sacrifício de uma vida para elaboração de uma oferenda votiva com a intenção de estabelecer o intercâmbio com o "divino", objetivando uma troca de axé, ou para atender pedidos pessoais acionados por trabalhos pagos.

Existem espíritos mistificadores, muitos dos quais fazendo-se passar por verdadeiros guias da umbanda, que pedem sacrifícios e comidas, a fim de vampirizar esses fluídos. Estes são dignos de amparo e socorro, que é o que fazem as falanges de umbanda.


Fonte: Umbanda Pé no Chão - http://www.triangulodafraternidade.com/2011/10/o-axe-atraves-da-mediunidade.html
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terça-feira, 30 de julho de 2013

Xangô e Iansã

Justiça 

       O poder que envolve esse Orixá traduz-se na balança da justiça que ele usa com discernimento e propriedade, a fim de dirimir, punir faltosos e reconhecer méritos daqueles que os têm. Sendo agente direto do carma, sua propensão é trazer equilíbrio às ações humanas, auxiliado por Iansã, cuja sentença é: Ciência e Determinação.


Xangô é o Orixá da Justiça e seu campo preferencial de atuação é a razão, despertando nos seres o senso de equilíbrio e equidade, já que só conscientizando e despertando para os reais valores da vida a evolução se processa num fluir contínuo.


Na linha elemental da Justiça, ígnea por excelência, ele se polariza com Iansã, equilibradora e cumpridora da Lei.

A presença do Orixá Xangô na vida dos seres  realiza o equilíbrio e com seu fogo elétrico implanta a razão como fonte de discernimento harmonioso face a evolução.


Xangô é a força que segura e defende os seres, à luz da misericórdia divina.  A Justiça personificada por Xangô tem como escopo equilibrar os seres debaixo das Leis Divinas, para o que este Orixá se coloca como pedra de segurança e defesa dos filhos de Deus que aceitem a busca do crescimento e da vivência do amor.


Harmonia

        lansã é a aplicadora da Lei na vida dos seres emocionados pelos vícios. Seu campo preferencial de atuação é o emocional dos seres: ela os esgota e os redireciona, abrindo-lhes novos campos por onde evoluirão de forma menos "emocional".


Na linha da Justiça, lansã é seu aspecto móvel e Xangô é seu aspecto assentado ou imutável, pois ela atua na transformação dos seres através de seus magnetismos negativos.


lansã aplica a Lei nos campos da Justiça e é extremamente ativa. Uma de suas atribuições é colher os seres fora-da-Lei e, com um de seus magnetismos, alterar todo o seu emocional, mental e consciência, para, só então, redirecioná-lo numa outra linha de evolução, que o aquietará e facilitará sua caminhada pela linha reta da evolução.

As energias irradiadas por lansã densificam o mental, diminuindo seu magnetismo, e estimulam o emocional, acelerando suas vibrações.

Iansã é o Orixá que se expressa por meio da ventania e sua eletricidade energizadora. Se podemos encontrar no raio elétrico a presença maciça da energia vibratória de Xangô, na eletricidade das ventanias encontramos nas tempestades a presença marcante da energia inquieta de Iansã.


Fonte: www.cabanarompemato.com.br
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quinta-feira, 18 de julho de 2013

Não Haverá Sessão no dia 19/07

Queridos irmãos,

No dia 19/07 por motivos de força maior, não abriremos o centro para vocês da assistência. Toda a nossa equipe estará trabalhando para lhes oferecer um ambiente de tranquilidade e ainda mais energizado.
Pedimos a compreensão de todos e os aguardamos com todo o carinho e respeito no dia 26/07.

Muito Axé para todos, e fiquem certos que estarão recebendo da espiritualidade através de nossas orações muita energia renovadora.

Equipe Pai Jacó de Angola


quarta-feira, 10 de julho de 2013

Mergulho em você mesmo



Temos medo de estarmos conosco, mergulharmos em nosso interior. 
O silêncio e sua prática nos leva a esta possibilidade de encontro profundo e revitalizador. 
Com o silêncio, encontramos a paz e o amor incondicional que vem com toda a força transformadora.

O amor é a força mais sutil do mundo.O mundo está farto de ódio.


É é este ódio irracional e distante da força criadora que destrói,corrompe e ensurdece a humanidade.

Pare! 
Recomece! 
Reprograme-se!


O silêncio pode ser o ponto chave desta nova caminhada. Pratique-o diariamente e transforme um pouco nosso mundo.
Ouça-se.

Temos de nos tornar a mudança que queremos ver no mundo. Você tem que ser o espelho da mudança que está propondo. Se eu quero mudar o mundo, tenho que começar por mim.

Pratique diariamente o silêncio da paz. Respire profundamente algumas vezes. 
Inspire e sopre lentamente até ir relaxando e mergulhando dentro de si mesmo. 
Feche os olhos e silencie seus medos, preocupações e ansiedades diárias, por alguns momentos.
Dê a chance à sua paz e a paz do mundo.

Faça a sua parte, se doe sem medo. O que importa mesmo é o que você é...
Mesmo que outras pessoas não se importem. Atitudes simples podem melhorar sua vida.

Você nunca sabe que resultados virão da sua ação. Mas se você não fizer nada,não existirão resultados.
Espalhe esta ideia.

Transforme o mundo, a partir de você.
Seja a mudança que você deseja para o mundo.

Mahatma Gandhi

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segunda-feira, 24 de junho de 2013

OXÓSSI

Poder Mantenedor

Ao criar o planeta Terra, Olorun  determinou que a sua fauna e flora seriam mantidos por  um Poder responsável, e esse poder coube a Oxossi, rei e responsável por toda a fauna e flora da Terra.



Oxóssi é figura representativa de uma das sete forças principais de Deus: a força da luta, do trabalho, da providência e da afirmação positiva. Assim, para a Umbanda, Oxóssi representa uma das sete forças primordias de Deus, pertencendo ao pólo positivo das energias espirituais, expandindo, irradiando e impelindo os seres para a construção vigorosa de seus destinos, bem como garantindo que os mais fragilizados encontrem doutrinação firme e amorosa, desenvolvendo seu saber religioso e sua fé.(Wikipédia)


Oxóssi detém o poder de criar, manter e transformar a fauna e flora  do Planeta, por meio das energias poderosas emanadas do Criador, que se expande na dinamização do conhecimento humano, abrindo de forma harmoniosa e equilibrada o raciocínio humano para a apreensão dos valores sábios e verdadeiros, elevando-os a estados cada vez mais espiritualizados, distantes da ignorância, do fanatismo e da desordem da razão.
Oxóssi é o caçador por excelência, mas sua busca visa o conhecimento. Logo, é o cientista e o doutrinador, que traz o alimento da fé e o saber aos espíritos fragilizados tanto nos aspectos da fé quanto do saber religioso. É o grande Caçador Divino, pois caça, através do arco e flecha do conhecimento e do raciocínio sábio, as almas dos seres encarnado e desencarnados, curando-os da lepra da ignorância, abrindo-lhes o raciocínio para o entendimento das belezas e da sabedoria do espírito a caminho da casa do Pai.
Através da manipulação das ervas, Oxóssi, lhes confere atividades energéticas medicinais e litúrgicas. Medicinais do sentido da cura física, emocional e psíquico dos seres. Litúrgico pela concentração, de forma essencial, de energias da terra, da água, do fogo e do ar, servindo para o culto dos diversos Orixás.

Fonte: Wikipédia e  www.cabanarompemato.net
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quinta-feira, 20 de junho de 2013

INSATISFAÇÃO

Um dos sentimentos mais experimentados pelos seres humanos nos dias atuais é o de insatisfação. Por mais que o avanço tecnológico nos traga confortos e possibilidades de obter prazeres, aumenta na mesma proporção o número de pessoas infelizes, angustiadas e insatisfeitas com suas vidas.

Uma das principais razões é, certamente, o fato de que a sociedade em que vivemos alimenta a ilusão de que a felicidade será encontrada no acúmulo de
 dinheiro, bens materiais e honrarias que somente fortalecem o ego.

Aos poucos, vamos nos dando conta de que as vitórias obtidas, só fazem surgir novos desejos, tornando-nos um poço sem fundo de necessidades não realizadas.

A saída deste círculo vicioso só é possível quando nos conscientizamos de que, quanto mais tempo dedicamos aos objetivos externos, menos conhecemos a nós mesmos. E, consequentemente, menores são as chances de descobrirmos nossos reais poderes.

A crença nos valores que nos foram impostos é o principal obstáculo para o fortalecimento de nossa auto-estima. Somente quando nos tornamos capazes de enxergar nosso valor como seres humanos,- independente das limitações que possuímos, - é que poderemos alcançar satisfação mesmo nas nossas menores conquistas.

Valorizar aquilo que nos realiza, que faz bater mais forte nosso coração, independente do reconhecimento do mundo, é o caminho mais seguro para experimentarmos a paz e a alegria que faz a vida valer a pena.

Osho, por que eu vivo sentindo que alguma coisa está faltando, que eu deveria ser algo a mais?
É porque desde a sua infância lhe foi dito que você, em si mesmo, é intrinsecamente inútil. Do jeito que você é, não tem valor algum. O valor tem que ser obtido, o mérito tem que ser evidenciado. Desde o início de sua infância, isto lhe foi ensinado milhões de vezes.. E a melhor maneira de destruir uma criança é destruindo a sua crença em si mesma.
 

Para destruir a crença dentro de uma criança, você tem que lhe provar que o valor não é algo dado pela natureza, mas sim que deve ser conquistado na vida. E você pode perdê-lo, a não ser que você trabalhe, seja muito ambicioso, lute com os outros... E para alcançar esse valor tem que lutar, olho por olho, dente por dente, tem que pisar na garganta do outro. Você foi condicionado a ser violento, ambicioso e cheio de desejos: para ter
 mais dinheiro, mais poder e mais prestígio. 

... Por tanto tempo você permaneceu agarrado àquilo, pensando que era belo, precioso e nutritivo. Agora eu digo. 'Tudo isto é tolice! Abandone isto e simplesmente seja um Buda, a partir deste exato momento!
 

Não é uma questão de se alcançar, é apenas uma questão de se tornar consciente. É apenas uma questão de se tornar consciente, alerta e desperto... Uma parte sua acena com a cabeça dizendo sim, pois o que está sendo dito é simplesmente a verdade da vida, embora todo o seu treinamento seja contra isto. Quando você se afasta de mim, a mente salta de novo sobre você com vingança. E naturalmente ela é poderosa. E, por ser tão poderosa, ela destrói a sua inteligência.
 

A inteligência nada tem a ver com a mente. Inteligência tem algo a ver com o coração. É a qualidade do coração. Intelectualidade é qualidade da cabeça. O intelectual não é necessariamente uma pessoa inteligente. E uma pessoa inteligente não é necessariamente intelectual.
 

...Toda a sociedade tentou fazê-lo inconsciente de sua inteligência. A sociedade é contra a sua inteligência. Ela quer que você seja medíocre, porque somente os medíocres podem ser bons escravos. Ela quer você sem inteligência e estúpido, porque somente as pessoas estúpidas podem ser dominadas.

E as pessoas estúpidas são obedientes, nunca são rebeldes. Pessoas estúpidas simplesmente vegetam. Elas nunca se esforçam para otimizar suas vidas. Elas nunca acendem as tochas de suas vidas, elas não têm intensidade. A estupidez é obediente e a obediência cria estupidez.(...)

....Eu estou lhe dizendo que antes de tudo você nada perdeu. Por favor, pare de tentar encontrar, pare de buscar e procurar. Você já tem! Tudo o que é preciso você já tem. Simplesmente olhe para dentro e você encontrará tesouros infinitos e inesgotáveis de alegria, amor e êxtase.

Nada estará faltando se você olhar para dentro, mas se você continuar procurando do lado de fora, você se sentirá mais e mais frustrado.... E toda a ironia é que... aquilo sempre esteve dentro de você, neste momento está dentro de você.

Mas não acredite em mim. Eu não estou aqui para criar crentes. Eu estou aqui para ajudá-lo a experienciar. No momento em que a verdade se torna sua experiência, ela liberta. A verdade liberta, diz Jesus - não a crença, mas a verdade.

Mas a minha verdade não pode ser a sua verdade. A minha verdade será a sua crença. Somente a sua verdade pode ser verdadeira para você. A verdade certamente liberta, mas eu acrescento que a verdade tem que ser a sua verdade. A verdade de nenhuma outra pessoa pode libertar você. A verdade de outra pessoa se tornará apenas um aprisionamento.

Nada está lhe faltando. Nada está faltando a ninguém. Pela própria natureza das coisas, nada pode estar nos faltando. Nós somos parte de Deus e ele é parte de nós. Não tem jeito, não há possibilidade de estar faltando algo. (...)

...Você tem que ser justamente você mesmo e ninguém mais. Na verdade isto é o que significa natureza búdica: ser você mesmo.

- Osho, The Book of the Books
 

Elisabeth Cavalcanti

quarta-feira, 5 de junho de 2013

IEMANJÁ

 Alento Criador

Cabe a esse amado Orixá estimular nas sua múltiplas manifestações, que vão da mais ínfima expressão de vida ao mais poderoso dos seres criadores.

Sendo a Lua um corpo, sua atenção sobre a Terra só podeira expressar-se como intermediária de outros planetas, cabendo ao sol uma partícula de si mesmo, nas noites de plenilúnio.



    
  Iemanjá , a nossa amada mãe da vida é a 

água que vivifica. Rege sobre a geração e

 simboliza a maternidade, o amparo materno, 

a mãe propriamente dita. Ela se projeta e faz 

surgir a vida, a novidade do ser. De seus 

seios brotam as águas vitais que recriam e 

amamentam com o leite da nutrição 

energética e espiritual a vida dos seres.





    Iemanjá surge para o Umbandista como a luz da vida, que através das águas do mar purifica e limpa os corpos do ser, na perspectiva da vida verdadeira, a vida do espírito. A força das águas salgadas é muito grande como elemento desintegrador dos miasmas e energias negativas e pesadas, por isso muito usada nas elaborações mágicas e tratamentos de limpeza espiritual.


Fonte: http://www.cabanarompemato.net/os_orixas_6.html
Fonte da Imagem: Google

sexta-feira, 3 de maio de 2013

Uma Visão Psicológica do Amor e da Individualidade




O início deste século não foi marcado apenas pelo avanço tecnológico. As relações afetivas também estão passando por marcantes transformações e reformulando conceitos, como: amor, individualidade, felicidade, liberdade, religião e religiosidade.

O que se pretende hoje é uma relação afetiva compatível com os tempos atuais, na qual exista um equilíbrio harmônico de amor e liberdade, com alegria e prazer de estar juntos, respeitando a individualidade de cada um; não mais uma relação de dependência, numa relação egoísta e possessivo, em que um responsabiliza o outro pela sua felicidade.
Viver a ilusão de que o outro é o remédio para nossa felicidade, nascida do romantismo, não condiz com o século atual. O amor romântico parte do princípio que somos uma fração e precisamos encontrar a outra metade para nos sentirmos completos. Como se o Criador tivesse nos criado e nos partido ao meio para que ao longo de nossas existências ficássemos procurando a outra metade. Ilusão, pura ilusão.Durante muitos séculos a mulher foi a mais prejudicada por esta ilusão, abandonando suas características próprias, caindo num processo de despersonalização e se moldando aos projetos puramente masculinos.A falsa teoria de que quando duas pessoas se unem formam uma só pessoa e a ligação entre opostos vem dessa raiz. Duas pessoas jamais poderão formar uma só pessoa, pois somos seres individuais, únicos em essência divina e personalidade humana. Uma idéia prática de sobrevivência, porém pouco romântica, por sinal.“A palavra de ordem deste século é a parceria. Estamos trocando o amor de necessidade, pelo amor de desejo”. Eu gosto e desejo a companhia, mas não preciso, o que é muito diferente.Em tempos modernos, exige-se cada vez mais tempo individual, com isso as pessoas estão perdendo o pavor de ficarem sozinhas, e aprendendo a conviver consigo mesma. Elas  estão começando a perceber que embora se sentem fração, são inteiras.O mundo em que vivemos é criação nossa, portanto, necessitamos adaptar-nos à nossa criação. Estamos entrando na era da individualidade, o que não tem nada a ver com egoísmo, pelo contrário, vem para que o egoísmo possa ser extirpado da humanidade. O egoísta não tem energia própria; ele se alimenta da energia que suga do outro. O egoísta se julga incapaz de viver consigo mesmo. Sente-se incompreendido, vazio, vítima de um mundo cruel, desamparado e só. Revivendo em seu inconsciente o medo de perder o “jardim do Éden” ou paraíso da infância que não quer se desvencilhar. O egoísta sempre diz estar preocupado com o outro e promove para ajudá-lo; mas seu intento, embora oculto, é conhecer o outro para melhor controlá-lo ao seu bel prazer. Despertando, quase sempre, a culpa no outro, que irá alimentar o seu ego cheio de arrogância e orgulho disfarçado, quase sempre, de timidez.A nova forma de amor, de mais amor, tem nova feição e significado. Objetiva-se à aproximação de dois inteiros, e não a união de duas metades. Porém, ela só é possível para aqueles que conseguiram trabalhar a sua individualidade. “Quanto mais o indivíduo for competente para viver sozinho, mais preparado estará para uma boa relação afetiva”.A solidão é boa, ficar sozinho não é vergonhoso, pelo contrário, dá dignidade à pessoa. As relações construídas entre dois inteiros, duas pessoas adultas, é saudável, pois ninguém exige ou cobra nada de ninguém e ambos crescem numa relação de diferentes.Relações de domínio e de concessões exageradas são coisas do século passado e tiveram sua validade naquele período. Cada pessoa é única, nosso modo de pensar e agir não serve de referência para avaliar ninguém. Temos a falsa idéia de termos encontrado nossa alma gêmea e, na verdade, o que fizemos foi inventá-la ao nosso gosto. Moldar o outro para satisfazer nosso egoísmo e vaidade; deve dar lugar à individualidade e ajuda mútua.As pessoas necessitam ficar sozinha, vez ou outra, para estabelecer um diálogo interior e descobrir sua força pessoal, ampliando a visão de si mesma para melhor enxergar o mundo exterior. Nesse processo de individuação o Ser entende que a harmonia e a paz de espírito só podem advir de dentro dele mesmo, e não a partir do outro. Nesta descoberta ele se torna mais observador e menos crítico, compreendendo melhor as diferenças e, assim, respeitando a maneira individual de ser de cada um.O amor incondicional só ocorre quando o indivíduo obtém consciência de sua individualidade e aprende a vivenciá-la, portanto, são pessoas inteiras que melhor consegue viver juntas. Nesta relação há aconchego, prazer da companhia e respeito pelo ser amado. O amor pleno acontece quando o indivíduo aprende também que, nem sempre é suficiente ser perdoado, algumas vezes, você precisa perdoar a si mesmo. Através do perdão se construí o amor que rompe as peias da ignorância do Ser para contemplar a liberdade, ainda que tardia, porém, merecedora. Ser livre não é fazer tudo que quer; mas ser responsável por aquilo que se faz. Aquele que experimenta sua individualidade constrói, de fato, sua liberdade rumo ao seu alvo maior: O Criador.O processo de autodescoberta se dá quando o indivíduo se permite viver a individualidade através do conhecimento de si mesmo, tornando-se um Ser consciente e íntegro para si mesmo. O Ser consciente renova-se sempre, partindo do ponto inicial da sua realidade psicológica, aceitando-se como é e aprimorando-se sem cessar. Essa lucidez é alcançada a partir da auto-análise individual ou através de ajuda do psicoterapeuta, disposto a encontra-se sem máscara, sem deterioração e sem medo. Para isso, não se julga, nem se justifica, não se acusa nem se culpa. Apenas descobre-se.Lembre-se: não basta crer, é preciso renovar-se sempre, sempre e sempre, pois somente os vencedores, vencem. Pense e haja como um vencedor e será um vencedor. Comece por vencer a si mesmo, aprendendo a permitir a vida que flui dentro de você. Aquele que conhece o outro é um sábio. Aquele que conhece a si mesmo é um iluminado. ILUMINE-SE.

Autor do texto: Dr. José Geraldo Rabelo
Fonte da imagem: Google

quinta-feira, 25 de abril de 2013

Ogum

Ritual e Magia


Ogum constitui a expressão da vontade na manifestação interna e externa. Tem o seu poder assegurado em todo círculo, que representa a Vontade condicionada e a experiência através da síntese ritualística.
Ogum é o Orixá da Lei e seu campo de atuação é a linha divisória entre a razão e a emoção. É o Regente das milícias celestes, guardião dos procedimentos dos seres em todos os sentidos.











Orixá Ogum é o Senhor dos Caminhos, no sentido de que se faz presente em todos os campos da natureza com a espada da Lei Divina, ordenando e organizando todos os elementos e os seres.

Precisamente por isso, vamos encontrar a presença da vibração de Ogum em todos os Reinos naturais, pela energia do seu fogo ordenador, assumindo, seus Mensageiros, nomes místicos que os personalizam nos diversos campos energéticos naturais:





1 – No Ar....................... Ogum Matinata (Nos Campos de Oxalá)
2 – Na Água Salgada.....Ogum Marinho, Ogum Beira Mar, Ogum 7 Ondas (Nos Campos de Iemanjá)
3 – No Fogo.................. Ogum Delê (Nos Campos do próprio Ogum)
4 - Na Mata....................Ogum Rompe Mato (Nos Campos de Oxossi)
5 – No Fogo (Elétrico)...Ogum Naruê (Nos Campos de Xangô)
6 – Na Água Doce.........Ogum Iara (Nos Campos de Oxum)
7 – Na Terra..................Ogum Megê (Nos Campos de Obaluayê)

A Vibração de Ogum, por ser a ordenação, por meio da Lei Divina, nos caminhos e estradas da natureza e da vida dos seres, faz com que o mesmo seja Responsável e coordenador da Linha dos Exus de Lei.


Fonte: www.cabanarompemato.net
Fonte da Imagem: Google



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